A família é o primeiro agente de socialização da criança, logo cabe à família inseri-la num meio onde se sinta bem e seja aceite (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 12).
O nascimento de uma criança autista faz surgir numa família mudanças a nível psíquico, que corresponde à sua adaptação às necessidades especiais da criança (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 16).
Quando surgem os primeiros sintomas do autismo, é demonstrada uma grande angústia por parte dos pais e, surgem logo as primeiras perguntas: “como é que isto nos aconteceu?”; “o que é que fizemos mal?”; “Haverá algum tratamento ou operação que possa ajudar o nosso bebé?” (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 16). Surge então a revolta e até a rejeição em relação ao próprio filho (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 17). Existe um período em que os pais das crianças se isolam com o filho, por receio que não o aceitem ou até mesmo por vergonha da criança (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 18). Daí a necessidade de desenvolver a aceitação e adaptação dos pais, para proporcionar à criança um ambiente de amor e carinho. Com o tempo, os pais vão aceitando que têm uma criança diferente, surgindo então o processo de compreensão e aceitação em relação à criança (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 19). Existem pais que não estimulam os filhos; que são demasiado tolerantes ou demasiado rígidos, que não comunicam com a criança e desencorajam os seus comportamentos, o que pode afectar a criança ao nível afectivo (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 17).
Existem investigações que afirmam que, de todos os distúrbios, o autismo é o que provoca mais dúvidas e dificuldades em aceitar a criança, na medida em que se trata de uma perturbação ao nível da relação social e comunicativa, logo vai impedir a relação pais/filho (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 16).
Para ajudar estas famílias, foi criada uma instituição, denominada de APPDA, que visa ajudar as crianças autistas, principalmente os familiares que os acompanham. A APPDA foi fundada em 1971 em Lisboa, com o nome de APPCA (Associação Portuguesa para a Protecção de Crianças Autistas). Em 2002, a APPCA passou a chamar-se APPDA (Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo) e as delegações formadas, passaram a chamar-se “Associações Regionais”, a APPDA-Lisboa, a APPDA-Norte e a APPDA-Coimbra, APPDA-S.Miguel e Santa Maria, nos Açores e a APPDA-Viseu.
A direcção da APPDA-Lisboa é composta por cinco pais de pessoas autistas e são estes os cinco elementos que controlam todos os serviços, representações, projectos, programas e publicações. Esta instituição conta com a colaboração de um psiquiatra, de um pediatra, de um psicólogo e de um professor de educação especial.
Os objectivos da formação desta instituição são: promover os direitos das pessoas com autismo, colaborando com instituições portuguesas e internacionais; promover a formação e a educação de pessoas autistas, visando a sua integração no ambiente escolar e social; dar apoio e formação às famílias de pessoas com autismo e melhorar a qualidade de vida dessas mesmas pessoas, através de diagnósticos, educação, centros de actividades ocupacionais e áreas residenciais.
O nascimento de uma criança autista faz surgir numa família mudanças a nível psíquico, que corresponde à sua adaptação às necessidades especiais da criança (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 16).
Quando surgem os primeiros sintomas do autismo, é demonstrada uma grande angústia por parte dos pais e, surgem logo as primeiras perguntas: “como é que isto nos aconteceu?”; “o que é que fizemos mal?”; “Haverá algum tratamento ou operação que possa ajudar o nosso bebé?” (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 16). Surge então a revolta e até a rejeição em relação ao próprio filho (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 17). Existe um período em que os pais das crianças se isolam com o filho, por receio que não o aceitem ou até mesmo por vergonha da criança (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 18). Daí a necessidade de desenvolver a aceitação e adaptação dos pais, para proporcionar à criança um ambiente de amor e carinho. Com o tempo, os pais vão aceitando que têm uma criança diferente, surgindo então o processo de compreensão e aceitação em relação à criança (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 19). Existem pais que não estimulam os filhos; que são demasiado tolerantes ou demasiado rígidos, que não comunicam com a criança e desencorajam os seus comportamentos, o que pode afectar a criança ao nível afectivo (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 17).
Existem investigações que afirmam que, de todos os distúrbios, o autismo é o que provoca mais dúvidas e dificuldades em aceitar a criança, na medida em que se trata de uma perturbação ao nível da relação social e comunicativa, logo vai impedir a relação pais/filho (B - Pereira, M.C & Serra, H. (2005). Página: 16).
Para ajudar estas famílias, foi criada uma instituição, denominada de APPDA, que visa ajudar as crianças autistas, principalmente os familiares que os acompanham. A APPDA foi fundada em 1971 em Lisboa, com o nome de APPCA (Associação Portuguesa para a Protecção de Crianças Autistas). Em 2002, a APPCA passou a chamar-se APPDA (Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo) e as delegações formadas, passaram a chamar-se “Associações Regionais”, a APPDA-Lisboa, a APPDA-Norte e a APPDA-Coimbra, APPDA-S.Miguel e Santa Maria, nos Açores e a APPDA-Viseu.
A direcção da APPDA-Lisboa é composta por cinco pais de pessoas autistas e são estes os cinco elementos que controlam todos os serviços, representações, projectos, programas e publicações. Esta instituição conta com a colaboração de um psiquiatra, de um pediatra, de um psicólogo e de um professor de educação especial.
Os objectivos da formação desta instituição são: promover os direitos das pessoas com autismo, colaborando com instituições portuguesas e internacionais; promover a formação e a educação de pessoas autistas, visando a sua integração no ambiente escolar e social; dar apoio e formação às famílias de pessoas com autismo e melhorar a qualidade de vida dessas mesmas pessoas, através de diagnósticos, educação, centros de actividades ocupacionais e áreas residenciais.
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